Eliane F.C.Lima
Desejo dar uma dica de bom filme: assisti ao documentário "Utopia e barbárie" de Sílvio Tendler e achei excelente. Estando em uma sessão só para professores, ao final, o filme foi aplaudido e, enquanto descia as escadas, ouvi por todo lado: "Há muito tempo não via um filme tão bom.".
Por coincidência, no domingo anterior, na TV Educativa, eu havia assistido a uma entrevista com o diretor, no programa, reprisado, "Conexão Roberto D'Ávila". Ali, o diretor salientava, dentre outras coisas interessantes, que tivera que adequar acontecimentos, a partir da segunda guerra mundial até a eleição de Lula - um operário -, Obama - um negro, filho de queniano - e Evo Morales - um índio cocalero -, em duas horas e meia. A eleição dos três era a comprovação da vitória da utopia, concluí.
Porém mais do que um documentário político, o filme acaba sendo uma análise do comportamento humano na história: embora feche o ciclo positivamente na utopia, evidenciando-se que a humanidade sempre mantém vivo seu desejo de um mundo melhor - essa é a parte sadia dessa humanidade -, em contrapartida, percebe-se que um movimento contrário sempre chega também, fazendo emergir sua parte mais negativa. Fica claro que o ser humano é, então, extremamente ambíguo, pois as cenas de barbárie são revoltantes e inacreditáveis.
Vale a pena ver o filme para que a gente acredite que os sonhos valem a pena e lutar por eles também. E para que a lembrança do que foi feito com alguns desses sonhadores nunca seja esquecido.
Desejo dar uma dica de bom filme: assisti ao documentário "Utopia e barbárie" de Sílvio Tendler e achei excelente. Estando em uma sessão só para professores, ao final, o filme foi aplaudido e, enquanto descia as escadas, ouvi por todo lado: "Há muito tempo não via um filme tão bom.".
Por coincidência, no domingo anterior, na TV Educativa, eu havia assistido a uma entrevista com o diretor, no programa, reprisado, "Conexão Roberto D'Ávila". Ali, o diretor salientava, dentre outras coisas interessantes, que tivera que adequar acontecimentos, a partir da segunda guerra mundial até a eleição de Lula - um operário -, Obama - um negro, filho de queniano - e Evo Morales - um índio cocalero -, em duas horas e meia. A eleição dos três era a comprovação da vitória da utopia, concluí.
Porém mais do que um documentário político, o filme acaba sendo uma análise do comportamento humano na história: embora feche o ciclo positivamente na utopia, evidenciando-se que a humanidade sempre mantém vivo seu desejo de um mundo melhor - essa é a parte sadia dessa humanidade -, em contrapartida, percebe-se que um movimento contrário sempre chega também, fazendo emergir sua parte mais negativa. Fica claro que o ser humano é, então, extremamente ambíguo, pois as cenas de barbárie são revoltantes e inacreditáveis.
Vale a pena ver o filme para que a gente acredite que os sonhos valem a pena e lutar por eles também. E para que a lembrança do que foi feito com alguns desses sonhadores nunca seja esquecido.
4 comentários:
Olá, Eliane! Ótima dica, vou procurar pelo filme! Deixei um e-mail pra ti. Abraços.
Puxa, Eliane, você me deixou bem curiosa. Quero assistir.
Bjs e inté!
Vim te deixar um abraço e te desejar um feliz dia das mães.
beijo
Viva Eliane. Li este seu post e fiquei curiosa. O filme não vem até Portugal, pelo menos não deve passar nos cinemas... mas fui à procura na NET e vi retalhos. Lamento muito que não seja divulgado por outros países. Eu tinha 15 anos em 68 e muita ignorância sobre o que era a bendita da política.
De um dos pedacinhos de narração retive «O progresso é tudo aquilo que diminui o poder de um homem sobre outro homem».
Certíssimo!
Adoro ter um bocadinho para vir até aqui.
Vou até Tavira, em férias, duas semanas. Hei-de lá tirar uma foto especialmente para si. Depois mando-lha.
Fique bem.
Beijo.
Guidinha Pinto
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